SOMOS MESMO PARECIDOS COM JESUS CRISTO?

SOMOS MESMO PARECIDO COM JESUS?

Não foram as multiplicações, não foram as curas, não foram as pregações, não foram as parábolas, também não foi a morte na cruz. Certamente Ele tomou sobre si nossas dores e todas as enfermidades (Mat.8:17), porém o ato mais contundente foi antes da cruz ensinando a orar e perdoar, também foi na própria cruz nos últimos suspiros Ele perdoou “TODOS” e, assim, se consumou seu projeto de redenção.

Tornar-se mais semelhante a Cristo é o desejo de todo crente, e é encorajador saber que Deus tem o mesmo desejo para nós. Na verdade, a Bíblia diz que Deus "também os predestinou [filhos] para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos" (Romanos 8:29). Tornar-nos semelhantes a Cristo é a obra de Deus, e Ele garante o seu cumprimento (Filipenses 1:6).

No entanto, o fato de que Deus vai nos transformar na semelhança de Cristo não significa que possamos sentar e esperar sermos levados ao céu em uma carruagem de fogo feito Elias." O processo exige a nossa cooperação voluntária com o Espírito Santo. Tornar-se mais semelhante a Cristo exige tanto o poder divino quanto o cumprimento da responsabilidade humana.
Ser semelhante a Cristo não significa que deva ser parecido com Ele, significa que deve seguir o principal caminho e o mais difícil de todos. Por semelhança, siga os exemplos a partir da oração do Pai Nosso.

Vocês, orem assim: ‘Pai nosso, que estás nos céus! Santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia.
Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores.
Mateus 6:9-12
Pois se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial também lhes perdoará. Mas se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não lhes perdoará as ofensas". Mateus 6:14-15

Tornar-se mais semelhante a Cristo é o resultado do crescimento cristão. Logo quando somos salvos, somos imaturos em sabedoria e conhecimento, e inexperientes em graça e amor, mas, então crescemos. Em cada uma dessas coisas, a nossa responsabilidade é tornar-nos mais fortes, e mais semelhantes a Cristo "antes, crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glória, tanto agora como no dia eterno" (2 Pedro 3:18). "e o Senhor vos faça crescer e aumentar no amor uns para com os outros e para com todos, como também nós para convosco" (1 Tess.3:12).

Agora, Deus opera em nós: "E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito" (2 Coríntios 3:18). Um dia, porém, o processo será completo: "Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é" (1 João 3:2). A promessa de ser totalmente como Cristo no futuro é em si a motivação para nos tornarmos mais semelhantes a Cristo agora: "E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro" (1 João 3:3). 

"Minha graça é suficiente para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza". Portanto, eu me gloriarei ainda mais alegremente em minhas fraquezas, para que o poder de Cristo repouse em mim.
Por isso, por amor de Cristo, regozijo-me nas fraquezas, nos insultos, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias. Pois, quando sou fraco é que sou forte.
2 Coríntios 12:9,10


Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem 
(Lucas 23:34)

Quantas vezes devemos perdoar a quem nos faz mal?


Vamos ver o que nos ensina o querido Senhor Jesus em Mateus 18, de 21 a 35:


“Então Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: "Senhor, quantas vezes deverei perdoar a meu irmão quando ele pecar contra mim? Até sete vezes? "

Jesus respondeu: "Eu lhe digo: não até sete, mas até setenta vezes sete”.

E Jesus explica e dá um exemplo...

“Por isso, o Reino dos céus é como um rei que desejava acertar contas com seus servos. Quando começou o acerto, foi trazido à sua presença um que lhe devia uma enorme quantidade de prata. Como não tinha condições de pagar, o senhor ordenou que ele, sua mulher, seus filhos e tudo o que ele possuía fossem vendidos para pagar a dívida.

O servo prostrou-se diante dele e lhe implorou: ‘Tem paciência comigo, e eu te pagarei tudo’. O senhor daquele servo teve compaixão dele, cancelou a dívida e o deixou ir.

Mas quando aquele servo saiu, encontrou um de seus conservos, que lhe devia cem denários. Agarrou-o e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Pague-me o que me deve! ’

Então o seu conservo caiu de joelhos e implorou-lhe: ‘Tenha paciência comigo, e eu lhe pagarei’. Mas ele não quis. Antes, saiu e mandou lançá-lo na prisão, até que pagasse a dívida. Quando os outros servos, companheiros dele, viram o que havia acontecido, ficaram muito tristes e foram contar ao seu senhor tudo o que havia acontecido.

Então o senhor chamou o servo e disse: ‘Servo mau, cancelei toda a sua dívida porque você me implorou. Você não devia ter tido misericórdia do seu conservo como eu tive de você? ’ Irado, seu senhor entregou-o aos torturadores, até que pagasse tudo o que devia.”

E para que não fique dúvida, Jesus deixou bem claro:

“Assim também lhes fará meu Pai celestial, se cada um de vocês não perdoar de coração a seu irmão".

Concluímos mediante a essa gigantesca revelação da palavra que, se de fato e de verdade queremos e sabemos que sermos parecidos com Jesus é de extrema e única importância não devemos e não podemos carregar mágoas e nem poderemos decidir não perdoar.
Perdoar, além de ser uma ordem expressa de nosso Papai que nós devemos cumprir por mais difícil que seja, também não podemos ser desobedientes a Ele.

Medite nessas palavras e veja a distância que está entre desejar ser parecido com Jesus e se está no caminho para chegar nesse objetivo.

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