PORQUE ESTAMOS NOS DEPARANDO COM TANTAS PESSOAS DESIGREJADAS?


PORQUE AS PESSOAS ESTÃO DISTANTES DAS IGREJAS?

Em certos momentos quando estamos trilhando nossa caminhada em busca da direção para se chegar a Deus nosso pai, encontramos sempre alguns pelo caminho oferecendo paternidade, cobertura espiritual, estatutos, visão da “igreja”, assuntos escatológicos, temas exegéticos, campanhas, congressos, jejum dos escolhidos........blá,blá,blá,blá.

 "Há um caminho que parece direito ao homem, mas o seu fim são os caminhos da morte" (Provérbios 16:25).

 Jesus disse: "Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por Mim" (João 14:6).

"Eu sou a porta; se alguém entrar por Mim salvar-se-á; entrará e sairá, e achará pastagens."(João10:9)

Para serem salvas, as pessoas se esforçam, procuram ser pessoas boas, honestas, íntegras, mas ... nada disso poderá levá-las para o céu, pois a Palavra de Deus nos diz claramente que somente JESUS é ... O ÚNICO CAMINHO, A ÚNICA PORTA e o ÚNICO MEIO de nos dar a vida eterna.

"Assim que, e alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo". (2 Coríntios 5:17)

Organizações religiosas estão esquecidas das primeiras práticas, estão ocultando o significado do primeiro amor e muitas vezes até esfriando o sentimento do primeiro amor de forma fugaz.
Essas organizações estão engessando vidas, chamados ministeriais por conta de uma suposta união dos denominados filhos. Aproveitam da carência indefesa para oferecerem uma suposta proteção e acompanhamento que não passa de uma vigilância cerceadora, controladora e deveras interesseira.
Havendo potencial financeiro de retorno, vale essas parafernálias para o segurar no meio e se aproximarem das suas finanças, das suas dízimas ou até mais que isso.

Ao invés de identificarem o potencial e o chamado ministerial, trabalham para que venha embaixo de um controle.
Ensinar o amor de Deus e seus propósitos não tem! Ensinar que devemos ter temor a Deus porque já sabemos do que
Ele é capaz, não! Ensinar que somente Jesus é o suficiente como cobertura espiritual e que nenhum homem na face da terra poderia preencher o que Jesus deixou faltando, não! Você acredita realmente que todo o sacrifício na cruz foi parcial? Precisamos de um homem tão pegador quanto nós para preencher?
Infelizmente, se não for dessa forma você estará fora da visão da igreja, portanto, você não serve para estar no meio.

Criam cargos, nomenclaturas e fases para que você demonstre que está capacitado para passar para a nova fase absorvendo um novo cargo ou ministério.
Enquanto isso o seu real e verdadeiro chamado está latente e chegará até a morrer. Tenho visto muitos irmãos nas igrejas com tanto potencial adormecido que me leva ao entristecimento.

Vez e meia vejo uma onda de ciúmes quando alguém assume um cargo ou ministério que de igual forma me deixa revoltado.
Fico revoltado não pelo cargo assumido, afinal é mais que merecido já que ofereceu boa parte de seu tempo nisso. O que me deixa chateado é que essa pessoa não foi treinada para expandir seu chamado, mas, para servir a vontade de alguém com a suposição de estar servindo a Deus.

Essas pessoas até com boas intenções estão se afastando cada vez mais do sobrenatural de Deus e se direcionando para o inócuo natural.
Há uma inversão mental, quando pensam que estão sendo preparados para algo maior e melhor, estão simplesmente entrando na obediência corporativa seguindo roteiros pré-determinados por um suposto líder espiritual.

PORQUE MUITOS SAEM DAS IGREJAS?

Nas igrejas dos dias atuais vemos um grande número de visitantes que chegam a vir nos cultos até três vezes e não voltam mais.
O incrível que pareça são exatamente os que já foram de outras denominações e estão verdadeiramente perdidos como ovelhas sem um pastor. São essas as pessoas que só permanecem se verem algo que realmente valha a pena ficarem. São pessoas que querem ser recebidas e de certa forma acompanhadas por um pastor de perto. Infelizmente isso não ocorre no tempo que elas precisam ou nem acontece.

Os tais desigrejados são mais seletivos porque estão cansados de serem tratados como um número e serem vistos como um cifrão.
E os que ali permanecem normalmente são os que desde do início participaram do crescimento da igreja, andou junto com o líder e gostam de ver os resultados da sua fidelidade a esse líder.

Atualmente, conheço um grande número de pessoas desigrejadas que no passado eram unha e carne com um líder religioso. O fato é que, quando precisaram de retorno, de uma assistência nos momentos difíceis, nem o líder e nem ninguém dessa tropa de confiança tiveram tempo para eles.
Recentemente, até escrevi no Facebook uma frase sobre isso dizendo: Conheço tantas pessoas boas desigrejadas porque encontraram pessoas amigas e solícitas no mundo do que dentro da igreja.

GRUPOS SOLITÁRIOS, MAS TEMENTES A DEUS.

Famílias inteiras estão vindo para as igrejas, porém, famílias inteiras estão saindo das igrejas também.
Nas últimas pesquisas pelos IBGE ficou claro que pessoas saem das igrejas ou mudam de religião por conta de problemas pessoais no caso dos homens e as mulheres por causa das pessoas que as cercam.
Saem das igrejas, permanecem nos conceitos religiosos mantendo o comportamento nas bases bíblica, mas, sem o cabresto religioso.
Gostaria de demonstrar a minha indigestão no que se refere a esse fato das pessoas esperarem um socorro, uma atenção e nada acontece.

Líderes que falam precisamos conversar, qualquer dia desse, vamos marcar e tomar um café juntos e nada acontece. Esses cumprimentos e promessas são sempre antes de algum evento começar ou no final quando você o procura para se despedir e até mesmo para se mostrar como que dizendo: Olha eu estou aqui viu!
Certos gestos que tem um fundo de pedido de socorro implícito. O membro se mostra para o líder para que ele não se esqueça que faz parte dessa organização e quando tiver um tempinho venha falar comigo.
De outro modo, o membro está dizendo que reconhece que o líder tem suas ocupações e que se possível encontre um tempinho para falar e compartilhar comigo. 


SE SENTEM COMO PEIXES FORA DO AQUÁRIO

Como encontrar um equilíbrio entre sua opinião pessoal em relação as bases bíblicas ou até mesmo opinar sem conhecimento das bases bíblicas e ser respondido sem que haja uma forma de discriminação ou alegação que está fora da visão?
Tenho visto e ouvido muitas besteiras em cima dos púlpitos sob forma de intelectualidade, de revelação, de pronuncias que somente um ser eloquente e superior aos demais poderia estar dizendo. No entanto, entra nas raias da loucura, da insanidade e foge totalmente da hermenêutica da palavra viva que é a Bíblia.

Demoram meses ou ano para fazerem um batismo quando tem exemplo claro do etíope que fora batizado em uma poça de água logo depois de ter recebido a palavra.
Naquele mesmo tempo, um anjo de Deus apareceu pra Filipe e disse para ele ir para uma estrada que liga Jerusalém a Gaza. Obedecendo as instruções, foi. Lá viu um homem que era da Etiópia e que estava de passagem em uma carruagem. Ele era funcionário de Candace, rainha da Etiópia. E também era castrado (ou seja, sem testículos). Não sei que importância tem as bolas do cara com a história, mas é bom manter a ideia intacta para nenhum crente extremista ficar dizendo que é heresia. (Atos8:26-40).

O Espírito Santo deu instruções pra Filipe correr próximo da carruagem. Quando chegou perto percebeu que o etíope estava lendo o livro de Isaías. Então perguntou: "Ô queridão! Você está entendendo o que está lendo aí?". E o etíope respondeu: Não estou entendendo nada por falta de quem explique, se puder me ajude. (Atos 8:26-40 veja na íntegra).

Acabamos de mencionar o Espírito Santo, esse é outro ponto de exclamações e interrogações que vale mencionar um pouquinho, embora sendo muito vasto.
Eu disse que se sentem como um peixe fora do aquário em vários sentidos, mas, no que se refere ao Espírito Santo é ainda pior.
O falar em línguas tem sido um clichê em meio a congregação. O menor dos dons tem sido o balizador de quem é íntimo de Deus ou até mesmo especial. Parece-me uma credencial para ser espiritual, e, se não tiver não pertence ao círculo dos avivados e separados.

O menor e mais insignificante dos dons além de ser manipulado e usado de forma contrária a palavra de Deus, segrega as pessoas que ainda não balbuciam o tal de LABAXURIA CANTARARAMÁS. Esse tema ficará para uma outra ocasião mais oportuna.

O que desejo expressar é o fato de não tratarem enfaticamente essa questão do batismo com Espírito Santo e o falar em línguas. Digamos que o LABAXURIA CANTARARAMÁS seja de fato e de verdade um fragmento das línguas estranhas espirituais, não está obrigatoriamente atrelado em ter o Espírito Santo em si.
Não explicam que havendo confessado Jesus como Senhor de sua vida, reconhecer o sacrifício da cruz já está aberto para que o Espírito Santo venha fazer morada permanente em seu ser.
É um engano anunciar nos púlpitos, vamos buscar o Espírito Santo, seria a mesma coisa dizer que perdemos o Espírito Santo e só há maneira de reavê-lo indo no culto.

Não se busca o Espírito Santo após sua conversão e batismo, o que de fato devemos fazer é identificar em nós mesmos a maneira de permitir uma maior atuação e dar liberdade para Ele atuar em nós. O Espírito Santo está latente em muitos convertidos e vai continuar para o resto da vida porque buscam em caminhos externos e em pessoas. O Espírito Santo está em você, descubra como o seu livre arbítrio, seu ego reduza e Ele tenha liberdade em você.
Os líderes se enganam, as pessoas em meio as igrejas se enganam e não despertam para isso. Não percebem que isso afastam as pessoas das igrejas, infelizmente.



RETRATO ATUAL DO ROTEIRO DA FÉ NO BRASIL







GRANDE NÚMERO DE EVANGÉLICOS NÃO PRATICANTES
Um novo retrato no roteiro da fé tem se apresentado um número alarmante de evangélicos não praticantes no Brasil e quem sabe pelo mundo.
Posso afirmar que, o fato de pessoas que professavam uma fé em Deus, mas, não praticavam mais era uma prerrogativa dos católicos. Em menos de 30 anos no Brasil estamos vendo o mesmo fato ocorrendo no meio evangélico.
Acaba de nascer no País uma nova categoria religiosa, a dos evangélicos não praticantes. São os fiéis que creem, mas não pertencem a nenhuma denominação. O surgimento dela já era aguardado, uma vez que os católicos, ainda maioria, perdem espaço a cada ano para o conglomerado formado por protestantes históricos, pentecostais e neopentecostais. Sendo assim, é cada vez maior o número de brasileiros que nascem em berço evangélico – e, como muitos católicos, não praticam sua fé. Dados da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelaram, na semana passada, que evangélicos de origem que não mantêm vínculos com a crença saltaram, em seis anos, de insignificantes 0,7% para 2,9%. Em números absolutos, são quatro milhões de brasileiros a mais nessa condição. Essa é uma das constatações que estatísticos e pesquisadores estão produzindo recentemente, às quais ISTOÉ teve acesso, formando um novo panorama religioso no País. 

Isso só é possível porque o universo espiritual está tomado por gente que constrói a sua fé sem seguir a cartilha de uma denominação. Se outrora o padre ou o pastor produziam sentido à vida das pessoas de muitas comunidades, atualmente celebridades, empresários e esportistas, só para citar três exemplos, dividem esse espaço com essas lideranças. Assim, muitas vezes, os fiéis interpretam a sua trajetória e o mundo que os cerca de uma maneira pessoal, sem se valer da orientação religiosa. Esse fenômeno, conhecido como secularização, revelou o enfraquecimento da transmissão das tradições, implicou a proliferação de igrejas e fez nascer a migração religiosa, uma prática presente até mesmo entre os que se dizem sem religião (ateus, agnósticos e os que creem em algo, mas não participam de nenhum grupo religioso). É muito provável, portanto, que os evangélicos pesquisados pelo IBGE que se disseram desvinculados da sua instituição estejam, como muitos brasileiros, experimentando outras crenças.

É cada vez maior a circulação de um fiel por diferentes denominações – ao mesmo tempo que decresce a lealdade a uma única instituição religiosa. Em 2006, um levantamento feito pelo Centro de Estatística Religiosa e Investigações Sociais (Ceris) e organizado pela especialista em sociologia da religião Sílvia Fernandes, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), verificou que cerca de um quarto dos 2.870 entrevistados já havia trocado de crença. Outro estudo, do ano passado, produzido pela professora Sandra Duarte de Souza, de ciências sociais e religião da Universidade Metodista de São Paulo (Umesp), para seu trabalho de pós-doutorado na Universidade de Campinas (Unicamp), revelou que 53% das pessoas (o universo pesquisado foi de 433 evangélicos) já haviam participado de outros grupos religiosos.




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